Google+

quarta-feira, maio 21, 2014

Análise: Super Mario Galaxy 2

Analisado por Redhellc



Revisitando as estrelas
Hoje decidi andar atrás no tempo e analisar um jogo que saiu em 2010 para a Nintendo Wii, Super Mario Galaxy 2. Este, tal como outros jogos, faz parte de uma lista de jogos que eu tenho para jogar que, infelizmente, ficaram para trás no tempo. Mas isso não significa que não têm direito a ser analisados como outros jogos.
Bem, chega de palavreado e vamos ao que interessa! Super Mario Galaxy 2 é a sequela do grandiosamente aclamado Super Mario Galaxy que saiu na Wii em 2007. Normalmente os jogos 3D principais da Saga não costumam ter sequelas. Portanto, o que fez diferente Galaxy? Aparentemente, os criadores tinham tantas ideias para o primeiro jogo que não conseguiram colocar tudo o que queriam, então resolveram fazer um segundo jogo. Assim chega-nos a sequela.


Conto de Fadas
*Ahem* Obviamente, como qualquer outro Mario, a história não é seu forte. Bowser tem um plano para conquistar a galáxia e rapta a princesa Peach, sabe-se lá porquê, e cabe ao canalizador salva-la e a toda a galáxia. Este encontra uns pequenos seres, os Lumas, que têm na sua posse uma nave e oferecem-se para o ajudar. Não vai quebrar recordes no que toca à história, mas todo o charme que o jogo emana ajuda a afastar estes problemas. E vamos ser realistas, alguém joga um jogo de Mario por causa da história, à exceção, talvez, dos RPG’s?


Uma fórmula bem trabalhada
O gameplay sem dúvida é o forte dos jogos do pequeno canalizador, e este jogo não é diferente.
O level design do jogo é incrível em quase todos os níveis, que são muitos, sem nunca se deixar tornar monótono e obrigando o jogador a pensar e usar os movimentos do personagem ao máximo. Quando digo quase, temos a exceção de um ou outro mini-jogo, que às vezes pode ser um pouco frustrante.
O controlo do personagem está bem equilibrado, mesmo que um pouco lento e pesado para mim, mas o level design é feito a pensar neste por isso não é um problema. E então se uma pessoa já tiver jogado o primeiro jogo, vai se sentir em casa, visto não ter alterado em comparação com o mesmo. Uma das coisas que foi adicionado ao jogo é Yoshi, o pequeno dinossauro, e mais alguns power-ups para este, tornando a experiência ainda mais variada. Pena que este entre tão poucas vezes em cena para o que parece ser uma das adições que a Nintendo fez mais barulho sobre, até estando na capa e tudo.
Alguns dos novos power-ups de Mario também ajudam a dar um pouco mais de variedade ao jogo. Com exceção de ou outro tiro ao lado são bastante divertidos, mas talvez um pouco situacionais demais em certos casos.
Uma coisa que dececiona um pouco são os bosses. Em variedade e número não são problema. Mas são muitas vezes anti-climáticos e até um pouco patéticos. Em termos de inimigos, estes também vêm em inúmeras formas, e com várias estratégias relacionadas com eles. Logo, aqui não há problema.
Quando falamos de conteúdo disponível, podemos dizer que este é bastante, com muitos items para colecionar, time-trials e outros desafios. Até inclui a opção de jogar com Luigi.
Para acabar, a dificuldade do jogo parece ter sido um pouco aumentada, mas isto está talvez relacionada com a mentalidade dos criadores que pensavam que este jogo seria para aqueles que tinham jogado o primeiro. Esta situação é comparada com a do jogo original para a NES, Super Mario Bros, e uma das suas sequelas, Super Mario Bros 2 The Lost Levels, mas com um aumento de dificuldade menos abrupto.


Um ambiente cósmico
No que toca à apresentação visual do jogo, poucos se comparam a este e ao seu antecessor na Wii. Se há uma coisa que os developers da Nintendo conseguem fazer é levar a consola ao máximo e isso mostra-se neste jogo. E o aspeto gráfico do jogo leva-nos a imaginar que nos encontramos num conto de fadas, mas nas estrelas, o que é muito bom. No entanto, contém um toque de grandiosidade também, uma espécie de um conto épico. Muito colorido e nada aborrecido.
A ajudar a isto, a música também faz o seu trabalho. Assente neste estilo épico de orquestra junto com melodias seguramente Mario, é um encanto para os ouvidos.


A última estrela
Caso não se tenham apercebido, o jogo é muito bom e é, sem dúvida, uma sequela ao jogo original, talvez até demais. A qualidade do jogo não se questiona, mas o elo ao primeiro jogo é muito grande e sinto que não se destaca o suficiente deste. Como algumas coisas que o diferenciam podiam ter sido um pouco mais focadas.
Mas no final, o jogo em si é que conta, e com um gameplay excelente e uma apresentação ótima, não consigo dar uma nota abaixo do que a que escolhi. Caso queiram jogar este jogo, recomendo-o vivamente, tal como o primeiro jogo.

0 comments :