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domingo, maio 04, 2014

Análise: DuckTales Remastered

Analisado por Redhellc


De volta a Duckburg
No verão do ano passado foi-nos dada a oportunidade de voltar 20 anos atrás no tempo com o lançamento de DuckTales Remastered. Este é um remaster do jogo originalmente lançado em 1989 na NES e desenvolvido pela Capcom. O jogo é baseado no TV Show do mesmo nome, que tem como protagonista o Tio Patinhas e os 3 sobrinhos de Donald, com uma história original para o jogo. O jogo naqueles tempos foi um sucesso em termos de vendas e entre críticos. Desta forma, será o novo jogo capaz de estar a altura do desafio imposto?


Em busca de Tesouros
A história começa com o típico assalto à caixa forte do Tio Patinhas pelos Irmãos Metralha. Patinhas tem então que salvar o seu dinheiro e os seus sobrinhos das garras dos Metralha. Quando finamente a ameaça é expulsa e os sobrinhos salvos, Patinhas descobre o que os Metralhas andavam mesmo à procura: um quadro. Dentro deste estão coordenadas para vários tesouros escondidos pelo mundo e até na lua. Aqui começa um monte de aventuras pelo mundo atrás dos tesouros enquanto se luta contra antagonistas recorrentes da série.
A história é simples, mas cheia de charme. A personalidade dos personagens está exatamente em cheio comparadas com as do Show, e parece mesmo um episódio tirado do mesmo. A nova adição das vozes originais também é muito agradável, o que torna a experiência ainda mais fidedigna. A forma como está incluída no gameplay também está muito bem ajustada, transitando de forma suave. Não vai quebrar recordes a nível da história, mas está mais que suficiente num jogo deste estilo.


Pulando entre jóias e afins
Sendo um platformer em 2D, o jogo controla como esperado. Movimentando-se com as setas e usando o botão principal para saltar. À sua disposição tem sempre a sua fiel bengala que o deixa pular para cima de inimigos e outras coisas de forma segura, como um pogo-stick, e ainda serve para arremessar e abrir objectos pelo nível. Como qualquer outro platformer da altura, o mais importante no jogo é saltar, e os níveis estão claramente feitos com essa filosofia: de quando e como se deve saltar e ainda quando usar a bengala para derrotar inimigos. Digo já, para além dos níveis estarem incrivelmente bem construídos, o movimento do Tio Patinhas está maravilhoso, nunca senti que perdi o controlo do personagem. O que só faz andar pelos níveis incrivelmente bem-feitos e variados um prazer ainda maior.
Os inimigos que são possíveis de encontrar é dependente da área e cada uma tem o seu conjunto de inimigos, onde muitos têm diferentes estratégias de ataque, com exceção do ocasional inimigo recorrente. Os bosses estão bem construídos e baseiam-se numa filosofia de ritmo e espera de uma abertura, como muitos jogos daquela altura. No entanto, todos são diferentes e têm a suas técnicas de ataque.
Em termos de exploração, os níveis oferecem o suficiente, com zonas escondidas e algumas surpresas, como upgrades e tesouros. E se há uma coisa que este jogo tem é, sem dúvida, conteúdo para desbloquear, sem falar da sensação de ver a Caixa forte a encher à medida que colecionamos tesouros. Tudo isto também oferece uma grande quantidade de replayability.


Remasterizando um mundo familiar
Como era obviamente esperado num relançamento, os gráficos foram melhorados. O estilo de mistura 2D com cenários 3D está muito bom e assenta bem ao jogo. O detalhe tanto nos personagens como nos cenários também é muito bom. Sendo assim posso dizer que todo o aspeto gráfico está bem trabalhado.
No que toca à música do jogo, está simplesmente brilhante. Se as músicas originais já eram boas, então as novas são espectaculares. Sem dúvida, uma banda sonora muito boa.


Um tesouro restaurado
Tal como muitos bons jogos, não há muito mais que possa falar sobre o jogo. A história é engraçada, o gameplay divertido e todo o aspeto do jogo bem trabalhado. Este jogo é um exemplo de um remastered bem feito.
Não só recomendo a fãs do jogo original ou de platformers, mas também a qualquer que queira experimentar. Só aviso que se escolherem uma dificuldade mais difícil, o jogo não vos vai dar a mão, mas sim uma grande gratificação quando o passam.   

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