Análise: Professor Layton and the Spectre's Call
Analisado por
redhellc
Tudo começa com um puzzle
Professor
Layton é uma serie de jogos para a Nintendo DS desenvolvida pela Level 5 e
distribuído pela Nintendo, onde o gameplay se baseia na resolução de pequenos
puzzles. Com o crescimento em popularidade desta serie é só natural que
eventualmente algum destes jogos chega-se a minha mão. Entra o Spectre’s Call o
quarto jogo da serie e o primeiro cronologicamente.
Uma carta misteriosa…Um novo mistério
O jogo começa no momento em que o
professor, Hershel Layton, recebe uma carta de um velho amigo que o chama a
pequena vila de Misthallery, nela é descrito que um espectro
anda a atacar a vila e pede a sua ajuda. Quando este decide investigar uma
jovem, Emmy Altava, junta-se a ele como sua assistente contratada pelo Diretor
da escola onde este trabalha. Juntos seguem para a vila e com isso o começo do
desvendar do mistério. E de assentar que este é o jogo que conta a história de
como o professor se encontra pela primeira vez com o seu aprendiz, Luke Triton,
que o acompanha por todos os jogos da serie.
A história é muito bem contruída e
integra muito bem com o elemento do mistério com atenção aos pequenos detalhes.
As personagens também são cuidadas e criadas com muita personalidade, criando
um mundo deveras interessante de explorar.
A forma de avançar na história é simples,
avança de acordo com a exploração da vila e a completação de puzzles, se bem
que a obrigação de um certo número de puzzles completos em alguns momentos da
história é um pouco chata para a fluência do correr da história. No entanto não
danifica nem um pouco a maravilhosa história que agarra o jogador.
O gameplay
do jogo é simples, uma mistura de exploração com pequenos puzzles para
resolver, com enfase nos puzzles com cerca de 150 para resolver. Os puzzles
podem variar em muitos tipos, por isso repetição não é coisa que exista no
jogo. Muitos deles resolvem se facilmente com o ocasional que mata a cabeça a
uma pessoa, mas sinceramente se fosse fácil não metia piada afinal é esse o
objetivo de um quebra-cabeças, quebrar a cabeça. A exploração é simples com o
mapa da vila dividido em diferentes áreas que se tem de percorrer enquanto se investiga,
em cada uma destas áreas podem existir pessoas ou objetos que se pode entrar em
contacto.
Todo o jogo
usa o stylus e o ecrã táctil da ds, tanto para resolver os puzzles como para a
exploração da vila. Posso dizer que não sou muito fã de jogos que só usem este
esquema de controlo, mas posso dizer que aqui está muito bem aplicado e assenta
bem o estilo do jogo, reverte um pouco para o estilo de aventura “point and
click”.
Existem
também uns poucos minijogos para desviar a atenção dos jogo principal que são
bons para uma pequena distração.
Uma atmosfera rica em mistério
O jogo tem uma apresentação gráfica em 2D, com um estilo muito característico que assemelha o anime japonês. Um desenho cuidado e detalhado fazem este um jogo que dá gosto olhar. Com a ocasional cena animada de anime bem animadas e cheias de charme, que mesmo na DS têm uma qualidade bastante aceitável.
Juntando uma banda sonora maravilhosa e que assenta o ambiente do jogo perfeitamente podemos dizer que a este jogo faz um ótimo trabalho em criar um ambiente repleto de mistério e aventura.
Todos os puzzles têm uma solução
Resumindo não é só um bom jogo de mistério, mas um bom jogo em geral. Se
tiverem uma DS aconselho vivamente a dar uma espreitadela, mesmo que não sejam entusiastas
a história compensa e quem sabe se o jogo não vos torna num fã do género. Para
aqueles que são entusiastas de quebra- cabeça…bem…entrem de cabeça, se não já
entraram. Enfim um “Must” na DS.
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